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Apesar de
incomodar muito, as pessoas acabam se tornando aquilo que os outros ao seu
redor a tratam como. Isso é visível quando os pais tratam a criança como um
bebe, ou como um adulto em desenvolvimento. Quando essa pessoa chega aos 10
anos o nível de maturidade diferente grandemente. Da mesma forma em empresas e
em relacionamentos a forma como você trata o próximo vai influenciar a forma
como ele age.
O paternalismo
das empresas que em sua falsa “democracia” tentam demonstrar quem manda, fazem
com que a vida do funcionário seja muito mais complicada do que deveria
realmente ser. Para conseguir um pacote de pilhas para fazer um equipamento
funcionar, o funcionário tem que se reportar ao chefe-supervisor para fazer o
requerimento das chaves do almoxarifado e então preencher um formulário
avisando quem foi, com a assinatura de todos os envolvidos, que precisou das
pilhas, e o motivo para tal.
Enquanto a
empresa não permitir o trabalhador realizar o próprio trabalho, e ficar criando
limitações inoportunas e inúteis para a vida da pessoa que esta lá apenas para
realizar seu trabalho, mas é impedido devido muita burocracia, e fica
totalmente limitado, é como tratar este adulto como uma criança. A pessoa é um
pai de família, sustenta a casa, mas tem que reportar ao seu chefe o motivo e
quantos minutos ficou no banheiro, isso passa do ridículo.
Assim como
em relacionamentos que é criada uma falsa necessidade e ocupação, as pessoas
ficam presas a isso e começam a agir de tal maneira. Sabendo distribuir a
liberdade e acreditar que a pessoa detenha o bom senso é o que se faz
necessário para poder ser realmente livre e ter melhores resultados. Se você
não acredita que a pessoa tenha bom senso em primeiro lugar, qual seria o
motivo dela estar com você ou trabalhando para você?
Saber
respeitar a liberdade é a outra face da moeda de ser livre, mas é isso que configura
uma verdadeira democracia.
Alisson David Frangullys – 07/MAR/2018 17:17 GMT -5 (Texto para o dia 28/FEV/2018)
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