domingo, 4 de fevereiro de 2018

34/365 - Teoria da musicalidade



34/365

                Primeiro quero deixar bem claro que nada disso aqui é oficial, são apensar pensamentos divagados após observações e estudos, anos tocando instrumentos de corda e agora estou no meu último ano na faculdade de física, e faltando 1 ano e meio para terminar engenharia, aliado à diversos livros de filosofia que fui lendo e aprendendo com durante o caminho. Quem quiser contribuir ou refutar alguma coisa deste texto eu ficaria feliz em seguir diálogo. Vamos lá
                É perceptível o quanto uma música pode influenciar no estado emocional de alguém. Há dias em que estamos tristes e simplesmente por ouvir uma música nos eleva nosso ânimo, sem necessariamente estar atrelada à alguma lembrança ou momento. As vezes uma música que está relacionada com alguma coisa e nos trás lembranças de algum momento, podendo esse ser bom ou ruim, e também alterando nosso ânimo. Se considerarmos como na física moderna, que tudo que existe é energia de alguma forma, assim como as ondas sonoras, significa que somos todos (e tudo) interligados e feitos da mesma fonte única vital, a energia. E assim como a energia tem várias formas (potencial, elétrica, cinética, térmica, e etc...) temos também a energia que é propagada por ondas sonoras e comprimentos de onda. Outra propriedade física importante é a ressonância, que para fins deste texto é basicamente uma energia equivalente que “vibra” no mesmo estado que outra. Em termos menos técnicos, seria uma força que reage da mesma forma que alguma outra fonte de energia, imitando ela como um espelho.
                Agora considerando nós como “pacotes de energia” assim como consideramos na mecânica quântica I na faculdade, e sabendo que existe a ressonância, podemos interligar as coisas e prestar mais atenção nos nossos sentimentos imitando algumas músicas. Quando estamos tristes geralmente queremos ouvir músicas tristes (lana del rey para muitos daqui como exemplo), quando estamos animados queremos uma música mais agitada (geralmente que tenha uma batida agitada, pois nosso coração até certo ponto tenta imitar à batida, seja essa eletrônica ou da bateria). Isso é porque queremos apenas sentir a energia da ressonância em nós, imitar aquilo que estamos sentindo de alguma forma externa, ou vice-versa. Quando estamos com um certo sentimento e ouvimos uma música que foi feita para aquele momento, conseguimos “aproveitar e curtir” ela ainda mais.
                Outra coisa importante que vai além da música em si é o significado que ela tem para nós. Além dos nossos sentimentos que está conosco em certos momentos do nosso estado de espírito, temos metas e sonhos (ou propósito) para serem realizados, e quando escutamos uma música que de alguma forma está ligada com as nossas metas, conseguimos tirar mais energia ainda dessa música e transformar a nossa energia latente em energia produtiva em prol dessa meta. Isso fica ainda mais evidente quando encontramos uma música que está alinhada com o nosso propósito, pois essa “transmutação” fica ainda mais forte e visível.
                Este é um texto que irei dar uma mexida com o passar do tempo, pois o assunto é bem extenso e complexo, exige mais explicações, vou adicionar alguns exemplos e assim que o tempo me permitir adicionar algumas referências bibliográficas para ficar um texto mais oficial além do “achismo”, mas a essência dele se encontra aqui. – Nota do autor pro próprio autor do futuro: Mencionar também sobre a letra das músicas e como elas afetam a nossa vida, sejam de maneira produtiva com letras de elevação tanto material quando espiritual, e destrutivas da mesma forma com letras de baixo nível, adicionar um exemplo holístico e uma introdução melhorada.

Alisson David Frangullys – 04/FEV/2018  01:31  GMT -5    (Texto para o dia 03/FEV/2018)

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