quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

50/365 - Bençãos e maldições



50/365
 
Não transforme suas benções em maldições, mas transforme suas maldições em benções.
É comum ver pessoas tendo muito medo de coisas que supostamente deveria trazer apenas benefícios para elas, e por não saber lidar de forma adequada, acabam transformando as coisas boas que tem em ruins. Durante meus anos convivendo com as pessoas da igreja, vi isso acontecendo com certa frequência, as pessoas não sabiam lidar com o que tinham, seja por ser muita responsabilidade ou medos e incertezas, e então se bloqueavam em certos aspectos para não ter que lidar com aquilo.


Muito é dito também nos livros sobre riqueza pessoal que não deve se encarar o dinheiro como algo ruim, muito menos associar ele à pessoas más e perversas, pois apesar de muita gente má no poder ter muito dinheiro, não é dele que vem a índole, ele é apenas uma ferramenta. Então as pessoas se recusam a serem mais comprometidas com algumas coisas, nesse exemplo em questão no comprometimento de ir buscar mais riquezas, e todas as oportunidades que tem para tal acabam sendo jogadas fora propositalmente.


Outro exemplo é de pessoas que se amam, mas por algum evento desagradável que acaba acontecendo durante o relacionamento, o casal se separa e acabam trocando todo o amor por ódio. Pois no momento da dor e da tristeza é mais fácil julgar e odiar do que amar e compreender, e mais uma vez, acabam tornado algo que foi muito bom para elas um dia em uma memória ruim, para evitar de sentir as tristezas ou então manter o próprio orgulho (ego) em “não voltar atrás da decisão” ou para mostrar “quem é que manda” ou qualquer bobagem dessas.


Volta e meia acabamos por transformar as situações e coisas boas que acontecem conosco (nossas benções) em coisas ruins e terríveis (maldições), por apenas não saber lidar com isso da forma adequada, ou seja, a nossa ignorância e nosso ego são impostos sobre o nosso conhecimento e a nossa pureza para fazer o melhor que podemos, e fazemos isso seja propositalmente ou inconscientemente. Estar sempre atento às nossas escolhas e obrigações, não deixando que o nosso ego seja colocado na frente do que realmente importa, e não negligenciando todas as coisas boas que nos aconteceram em detrimento às coisas ruins, seja com situações ou pessoas (quem sabe as duas ao mesmo tempo). São passos para evitar de cometer este grande erro e consequentemente ser mais livre


Alisson David Frangullys – 20/FEV/2018   23:02   GMT -5 (Texto para o dia 19/FEV/2018)

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